INTRODUÇÃO

 Vens na mesma?

Se te disser que o caminho é longo,

que tem desníveis e pedras aguçadas,

e que às vezes não vai haver pirilampos

A iluminar a escuridão das noites...

... vens comigo?

Esta é a pergunta silenciosa que grita na mente de quem sofre de Distúrbio de Personalidade Borderline.

Ter esta doença é viver num lugar sombrio e solitário, quando a única coisa que queremos é que alguém nos veja a Nós, para além da doença, e que ao mesmo tempo tente compreender o turbilhão labiríntico que também faz parte daquilo que somos.

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Will you come anyway?

If I tell you that the path is long,

that it has uneven ground and sharp stones,

and that sometimes there won’t be fireflies

to light the darkness of the nights...

... will you come with me?

This is the silent question that screams in the mind of someone suffering from Borderline Personality Disorder.
Having this illness is living in a dark and lonely place, when the only thing we want is for someone to see us, beyond the illness, and at the same time, try to understand the labyrinthine turmoil that is also part of who we are.